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"a única verdade é que vivo. Sinceramente, eu vivo. Quem sou? Bem, isso já é demais...."

segunda-feira, 14 de junho de 2010



Paranormalidade já é considerado um fenômeno científico. Contudo os próprios cientistas não podem afirmar e comprovar como "fato" a precisão, a sua existência ou ocorrência. Porém, tais fenômenos ultrapassam os limites do conhecimento.

Paranormalidade não é ciência. Paranormalidade tão pouco é uma crença. Contudo, a paranormalidade enquadra-se no grupo de regras de evidência e dos métodos de pesquisa científica que são exigidos para comprovação de sua existência científica.

Alguns fenômenos paranormais ao longo dos anos foi muito confundido com fenômenos espirituais. Exemplos típicos de fenômenos parapsicológicos são:

1. Telepatia
2. Telecinese
3. Clarividência
4. Precognição

A expressão " parapsicologia " foi criada em francês Max Dessoir, em 1889.

PES ou percepção extra-sensorial é definida como "a cognição paranormal; a aquisição de informação sobre um evento, um objeto, ou uma influência externa [ mental ou física; passada, presente, ou futura ] de alguma maneira que não pelos canais sensoriais conhecidos."

É a abreviatura de "Percepção Extra-Sensorial'', expressão criada por Rhine, em 1934, para designar a faculdade manifestada em alguns fenômenos, notadamente na área de PSI-GAMA, tais como Telepatia, Clarividência e Precognição.

PSI compreende telepatia [ contato direto de uma mente a outra ], clarividência [ aquisição de informação relacionada com objetos ou eventos remotos ], e precognição [ conhecimento dos eventos futuros que não seja pela dedução ordinária ].

PC ou psicocinese é definida como "a ação paranormal; a influência da mente em um sistema físico que não possa ser explicada inteiramente pela mediação de alguma energia física conhecida."

Costuma-se dividir o estudo da Parapsicologia em duas áreas fenomenológicas:
:: PSI-GAMA e,
:: PSI-KAPPA.

A primeira expressão (PSI-GAMA) refere-se aos fenômenos puramente mentais, de P-E-S- tais como Telepatia, Precognição e Clarividência. A expressão PSI-KAPPA engloba os fenômenos de efeitos físicos, tais como Telecinesia, Tiptologia, Levitação, etc. Alguns autores, e estudiosos usam também a expressão PSI-TETA para classificar os fenômenos de natureza tida como sobrenatural, relacionados a hipóteses de vida após a morte, reencarnação, comunicação com os mortos, etc.

Paranormalidade e Religião
Durante muito tempo os fenômenos paranormais foram relatados como fenômenos de poder religiosos. Milagres, curas, sonhos premonitórios, andar sobre a água e transformar água em vinho [ fenômenos psicocinéticos ] são citados pela Bíblia como poderes místicos oferecidos por divindades superiores. Hoje em dia no entanto, reconhecemos tais fenômenos como poderes e/ou faculdades paranormais e não mais de valores místicos e/ou religiosos.

Hoje, fenômenos como telepatia [ receber e transmitir informações de pessoa a pessoa ], clarividência [ ter visões de lugares externos distantes ], precognição [ conhecimento antecipado do futuro ] e psicocinese [ influência da mente sobre a matéria ] são aceitos nos círculos parapsicológicos do mundo inteiro.

Sendo assim, muitos sensitivos paranormais de efeitos físicos e psíquicos, tornaram-se grandes ícones religiosos no decorrer da história mundial: Buda, Moisés, Virgílio, Jesus de Nazaré, Apolonio de Thiana, Francisco de Assis, Antonio de Padúa, Confúcio, Lao Tsé, Isaac Newton, Sócrates, Platão, Dante Alighieri, Nostradamus, Maomé, Emanuel Swedenborg, e muitos outros.

Com a perseguição maciça da igreja na Idade Média, tais personagens e outros mantiveram-se sob a luz da escuridão e do anonimato recolhendo-se a grupos organizados em Sociedades Secretas de estudiosos. Com o surgimento da Ciência século XVI no objetivo de tentar suplantar e resolver a falta de desenvolvimento ou evolução do pensamento, o início do estudo da Física iniciou um processo evolutivo que permitiu estabelecer e definir "os fenômenos da mente".

As religiões na época, detinham os direitos sobre os fenômenos da mente [ afirmações e negações ]. Por esse motivo, a Física também foi alvo de perseguição religiosa, mas firmou um "acordo" científico que manteria o seu desenvolvimento sem interferir nas religiões vigentes, detentoras desse tipo de dominação.

No entanto, no final do século XIX, através dos estudos do psiquiatra Sigmund Freud, surgiu a Psicologia. Freud que realizava estudos de cunho materialista, agradou a Igreja, que acabou permitindo inserir nas Universidades "o estudo da mente" e as pesquisas psíquicas.

Paranormalidade e Ciência
Contudo, a ciência começou a abordar com mais rigor tais características somente em meados do século XIX no objetivo de compreender as suas causas, muito embora muito antes Emanuel Swedenborg ( 1688-1772 ), doou à ciência convencional mais de 20 livros dentro dos estudos psíquicos que realizou. O reconhecimento e avaliação desses estudos de caráter mais qualitativo do que quantitativo o qual dificultou o reconhecimento da Parapsicologia como ramo científico durante muito tempo.

Por volta de 1930, no Laboratório de Parapsicologia, da Universidade de Duke, nos EUA, Joseph Banks Rhine e sua equipe, obtiveram sucesso com as experiências quantitativas. Daí, até 1957, no Congresso de Utrecht, as pesquisas foram se desenvolvendo e culminaram com o reconhecimento da Parapsicologia como Ciência.

Freud e a Paranormalidade
O psiquiatra Sigmund Freud mantinha uma teoria sobre a "telepatia" um dos fenômenos de características paranormais. Freud dizia que a telepatia era o meio de comunicação dos homens primitivos, mas que foi atrofiando por causa do desenvolvimento da comunicação verbal.

Freud também apresentou e realizou experiências paranormais com seus pacientes. Contudo, Ernest Jones, seu discípulo e biógrafo, o impediu de publicar argumentando que ele já não era bem visto socialmente por falar sobre sexualidade e por ser judeu, então era melhor ele não publicar estudos sobre fenômenos paranormais. Contrariando a opinião de Ernest, Freud acabou publicando em vida dois textos relativos direta e indiretamente a esses fenômenos, "Sonhos e Ocultismo" e "Psicanálise e Telepatia", em que ele aborda estas questões, sem expressar definitivamente a sua posição sobre o assunto.

Peter Fry, seu biógrafo mais recente, afirma que Freud fazia experimentos telepáticos com sua filha, Anna, e seu discípulo Ferencze.

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